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Citar e linkar – ética e respeito entre blogueiros

Ao contrário de outras áreas de atuação,  blogueiros não contam com um código de ética regulamentado e nem com um conselho fiscalizador. Cada um faz o que acha que é certo e/ou se baseia na experiência dos mais antigos.
Mesmo não havendo um código de conduta estabelecido, existem algumas práticas que não são aceitas por grande parte da comunidade, sendo que a cópia de conteúdo (plágio) é de longe a mais combatida e comentada.

Até aqui nenhuma novidade. Se encontramos em um outro blog um artigo nosso, reproduzido na íntegra e sem créditos, ou seja, assinado por uma outra pessoa, a infração é facilmente identificada.
O plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador se apropria indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma. Fonte: Wikipedia
Por outro lado, existem casos em que a apropriação indevida de uma obra intelectual não está tão evidente assim e pode levar à interpretações diversas.
Vamos pensar nas emissoras de TV. É muito comum nos depararmos com programas de  formatos  semelhantes, passando em canais diferentes. Isso é plágio?
Ou então, temos um acontecimento extraordinário no cenário mundial e todos os canais noticiam a mesma coisa com diferença de minutos ou horas. Isso é plágio?
Voltemos ao mundinho dos blogs…
Vamos criar uma historinha, usando personagens fictícios – o João, a Maria, o José, o Luís e a Rosinha – todos autores de blogs especializados no Blogger.
João, dias desses, estava com insônia e, às 3 horas da manhã,  resolveu dar uma olhadinha nos feeds do seu Google Reader. Para a sua surpresa, o Blogger acabava de anunciar um recurso super aguardado por todos. João, não contendo a ansiedade, resolve publicar imediatamente o novo recurso e vai dormir todo feliz.
Transmissão de informações públicas
No outro dia, pela manhã, os outros 4 metabloggers – também lendo seus feeds –entram em contato com mesma notícia e 3 deles (Maria, José e Rosinha) publicam a novidade em seus respectivos blogs. Isso é plágio? Não. Todos transmitiram uma informação pública, proveniente do Blogger.
O Plágio
Porém, o danado do Luís, ao invés de criar seu próprio artigo com a novidade, opta pela infeliz idéia de copiar integralmente o artigo do João e nem se importa de citar  a fonte original. E agora, é plágio? Sim, sem dúvida.
Perceberam  a diferença? No primeiro caso, João foi o que teve o primeiro acesso à notícia, mas não era o detentor da informação; já Luís, ao copiar o post do João, se apropriou indevidamente de sua obra, ou seja, do post em si.
A “inspiração”
Vamos supor que o João estivesse mexendo em códigos e criasse  um novo gadget. Empolgado, ele disponibiliza o código em seu blog para uso livre, mas, devido ao seu esforço, acha justo colocar o link do seu blog  no rodapé do gadget.
Luís, então, lê o post do João e publica em seu blog o mesmo código, como se fosse uma descoberta dele e não do João e ainda por cima coloca o link do seu blog.
Para dar um drama ainda maior à nossa história, vamos supor agora que o José (não é mais o Luís) tenha usado em seu metablog várias descobertas de seus colegas; tudo escrito com suas próprias palavras e imagens, mas sem fonte nem link.
Pergunto: O José e o Luís são kibadores?
Pois é aí que começa a confusão e é onde entram as interpretações pessoais.
Sua opinião, caro leitor e blogueiro, será de grande importância.

Se inspirar em outros blogs é algo praticamente inerente ao começo de todo blogueiro, só que há uma linha muito tênue entre a inspiração e a “kibagem”:
Acredito que quando encontramos artigos interessantes em outros blogs, nós até podemos publicá-los em nosso blog - já que os leitores nem sempre são comuns – mas é necessário atentarmos a dois detalhes que fazem toda a diferença:
  • nunca publicar uma cópia integral do post original;
  • sempre citar e linkar o autor original;
Além de ser elegante, demonstra - acima de tudo - respeito ao trabalho allheio.
Eu usei metablogs para exemplificar, mas a historinha se aplica a qualquer tipo de blog, seja de tutoriais, de tecnologia, de receitas, de poesias, de variedades e etc.
Como eu disse no começo deste artigo, não existe um código de conduta regulamentado, mas existe um “controle social” com consequências que podem ser até piores do que um processo judicial. Reflitam e comentem.
Observação importante: qualquer semelhança com casos reais, terá sido mera coincidência. Nossos personagens são realmente fictícios e ilustrativos.
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Traduzido Por: Site's Dj Matioka
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